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Anderson Romário

FILOSOFIA E ENSINO DE HISTÓRIA NA OBRA DE PAULO FREIRE
Anderson Romário Pereira Corrêa
Prof. Ass. Unipampa/São Borja

Introdução
A presente comunicação tem por objetivo informar como Paulo Freire pensava a História. Buscou-se identificar a “concepção freireana de História”. Foi elaborada uma contextualização da trajetória das discussões no Campo da história e os principais paradigmas historiográficos. Analisou-se o conjunto das obras, através de método qualitativo, com técnicas de análise de discurso e concluiu-se que Paulo Freire participou da construção de uma “nova” concepção de estruturalismo e que, sua filosofia pedagógica, defendia uma concepção crítico- dialética de História.

A História: uma ciência em construção
Francisco Ricardo Rudiger (1991, p.185), escreve que um dos principais temas da reflexão epistemológica contemporânea, no terreno das ciências humanas, é em relação ao caráter do conhecimento histórico. É um assunto que preocupa tanto filósofos quanto historiadores. Segundo Rudiger do ponto de vista geral, os paradigmas epistemológicos da história podem ser divididos em basicamente três: historicismo, positivismo e dialético. Dentro destes paradigmas existem varias correntes. Estes paradigmas divergem quanto a concepção de ciência, quanto ao método empregado pelo historiador e quanto a matéria da história (Idem, p. 186). Francisco R. Rudiger, afirma que no paradigma crítico-dialético, o campo factual do historiador é visto como práxis humana, limitada por determinadas condições, cujo caráter, sempre mediado pelos sujeitos da ação social, podem ter cunho estrutural ou sistêmico. (Idem, p.187) Em termos de prática historiográfica, a retomada de pressupostos como a  interdisciplinaridade, a relação com as Ciências Sociais, a à História problema, e a substituição do Marxismo, no sentido de aprimoramento do saber histórico, terá aqui o conceito de “Paradigma Crítico Dialético”.

Paulo Freire e sua concepção de História
Ao fazer análise de conteúdo nas obras de Paulo Freire observou-se que sua idéia de História é contraria ao fatalismo e defende a visão de História como possibilidade. Rejeita o determinismo, considerando que existem condicionantes, mas nada pré-determinado em relação aos acontecimentos históricos. Segundo Paulo Freire, não existe uma causa determinante nos acontecimentos, mas vários fatores que interagem na realização dos fatos. Sua concepção é dialética, admitindo o papel condicionante das estruturas sociais, porém enfatizando as experiências a nível do cotidiano. A seguir apresenta-se a concepção de Paulo Freire sobre a História como fatalidade ou destino, a concepção mecanicista e determinista da história, os condicionantes na História, a possibilidade, a concepção dialética, as experiências e o cotidiano.
Segundo Paulo Freire (1987), pensar a história enquanto fatalidade ou destino é pensar o passado como algo pré-dado ou imutável, o presente domesticado e bem comportado e o futuro prefixado e inexorável. Esta concepção é castradora e negadora da liberdade. Nesta concepção, os indivíduos tornam-se espectadores da história, esperando a manutenção do presente e a espera que o futuro já conhecido se instale. (1987, p.26)
Ainda na “Pedagogia da Autonomia” Paulo Freire (1996, p.38) destaca que a concepção mecanicista e determinista da história reduz a consciência a puro reflexo da materialidade. Da mesma forma que a fatalidade, o determinismo (seja ele mono-causal ou pluri-causal) também servem aos interesses do imobilismo. São as chamadas concepções teleológicas, que afirmam existir um “destino já traçado”. Assim explica ele: “Sempre recusei os fatalismos. Prefiro a rebeldia que me confirma como gente e que jamais deixou de provar que o ser humano é maior que os mecanicismos que o minimizam.” (1996, p.44)
            Paulo Freire é contrário a idéia do fatalismo e do determinismo, porém, acredita que existem condicionantes sociais. Em “Política e Educação” o pedagogo apresenta a defesa da idéia de condicionamentos, que não determinam o comportamento dos seres humanos, mas impõe-lhes certos limites: “A nossa experiência, que envolve condicionamentos mas não determinismo, implica decisões, rupturas, opções, riscos.” (2001, p.09) Na mesma obra salienta que: “Esta inteligência da História, que descarta um futuro predeterminado, não nega, porém, o papel dos fatores condicionantes a que estamos mulheres e homens submetidos.” (Idem, p.47) Desde sua primeira obra a “Pedagogia do Oprimido” que ele escreve sobre os condicionantes e não determinantes na História: “Os homens, pelo contrário, porque são consciência de si e, assim, consciência do mundo, porque são um “corpo consciente”, vivem uma relação dialética entre os condicionamentos e sua liberdade.” (1987, p.90).
           A crítica ao marxismo aparece quando ele escreve que embora não podendo compreender a história contemporânea sem a luta de classes, a luta de classes tão pouco pode explicar tudo. Em “Pedagogia da Esperança” Paulo Freire escreve: “Nunca entendi que as classes sociais, a luta entre elas, pudessem explicar tudo, até a cor das nuvens numa terça-feira à tardinha, daí que jamais tenha dito que a luta de classes, no mundo moderno, era ou é o motor da história. Mas, por outro lado, hoje ainda e possivelmente por muito tem o não é possível entender a história sem as classes sociais, sem seus interesses em choque.” (1992, p.47) Logo a seguir Paulo Freire escreve que o “sonho”, os ideais, são também um dos “motores da história”, e acrescenta sua visão de que a realidade e a história é o resultado de vários fatores, sendo que não aponta nenhum deles como tendo primazia sobre os outros: “O sonho pela humanização, cuja concretização é sempre processo, e sempre devir, passa pela ruptura das amarras reais, concretas, de ordem econômica, política, social, ideológica etc., que nos estão condenando à desumanização. O sonho é assim uma exigência ou uma condição que se vem fazendo permanente na história que fazemos e que nos faz e re-faz.” (Idem,p. 51)

O ensino de História
A história fatalista e determinista que organiza o passado estanque, apresenta-se na didática, na forma de narração e exposição dos fatos, geralmente de forma cronológica, enfatizando datas e nomes. Na “Pedagogia do Oprimido” ele escreve: “Narração de conteúdos que, por isto mesmo, tendem a petrificar-se ou a fazer-se algo quase morto, sejam valores ou dimensões concretas da realidade. Narração ou dissertação que implica num sujeito – o narrador – e em objetos pacientes, ouvintes – os educandos.” (1987, p.57) Acrescenta Paulo Freire: “A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem “enchidos” pelo educador. Quanto mais vá “enchendo” os recipientes com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente “encher”, tanto melhores educandos serão.” (Idem, p.58) Esta concepção e forma de trabalhar com os conhecimentos históricos é conhecida pelos professores de história como “História Tradicional”.
Ao contrário da concepção fatalista e determinista da história (História Tradicional), que tem na narração e na repetição de fatos, datas e nomes seu ponto forte, a concepção dialética de história, que trabalha com a concepção de possibilidades condicionadas, destaca a “história problema.”  Em “Pedagogia do Oprimido” Freire escreve que: “A concepção e prática “bancárias”, imobilistas, “fixistas”, terminam por desconhecer os homens como seres históricos, enquanto a problematizadora parte exatamente do caráter histórico e da historicidade dos homens.” (1987, p.72)  A problematização da realidade parte sempre do seu aqui e agora.
Freire explica que é necessário problematizar os fatos, pois não existe nada que não possa ser ainda desvelado. Em “Extensão e Comunicação” Paulo Freire (1985) escreve: “É necessário que ele reflita sobre o porquê do fato, sobre suas conexões com outros fatos no contexto global em que se deu.” (1985, p.35). Destaca o pedagogo a tarefa do profissional educador da área de história: “Poder-se-ia dizer que esta é a tarefa própria de um professor de História; a de situar, na totalidade, a “parcialidade” de um fato histórico. Parece-nos, entretanto, que sua tarefa primordial não é esta, mas a de, problematizando a seus alunos, possibilitar-lhes o ir-se exercitando em pensar criticamente, tirando suas próprias interpretações do porquê dos fatos.” (Idem)

Conclusão
O que mais Paulo Freire enfatiza em seus textos é uma concepção dialética de História (História como movimento e contradições). Escreve bastante, como não deveria deixar de ser, do saber histórico escolar. Para ele, a história é importante para “conhecer” a realidade (o presente histórico). Ele defende um saber histórico que parta das experiências, porém crítico e metódico, para atingir a “Consciência histórica”.  Critica o fatalismo, os mitos e a mitificação do passado. A história para ele é multi-causal, destacando a “vontade de potencia” (discurso e instrumento das relações de poder). Em sua filosofia (histórica) Paulo Freire critica o idealismo e o determinismo, afirmando que a história é possibilidade e se manifesta no cotidiano. A História Escolar deve ser problematizada, critica o “narrativismo” de fatos, datas e nomes. A História escolar deve proporcionar práticas reflexivas através de problematizações em busca dos porquês, em fim, deve ser explicativa e responder a problemas do presente.

Bibliografia
DOSSE, François. A História em migalhas: dos Annales à Nova História. Bauru, SP:EDUSC, 2003.
FREIRE, Paulo. Conscientização: Teoria e pratica da libertação – uma Introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo, Cortez & Moraes, 1979. (a)
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 12ª Ed. São Paulo, Paz e Terra, 1979. (b)
FREIRE, Paulo. Ação Cultural para a liberdade. 5ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981.
FREIRE, Paulo. Extensão e Comunicação. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1985.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17ª Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Ed,Olha D’agua, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
FREIRE, Paulo. Política e Educação: ensaios. 5ª Ed, São Paulo, Cortez, 2001.
REIS, José Carlos. Da “história global” a “história em migalhas”: o que se ganha, o que se perde? In: Questões de teoria e metodologia da história.Porto Alegre: Ed.Universidade/UFRGS, 2000.
RUDIGER, Francisco Ricardo. Paradigmas do estudo da história: os modelos de compreensão da ciência histórica no pensamento contemporâneo. Porto Alegre:IEL/IGEL, 1991.


16 comentários:

  1. Partindo do texto de Corrêa em que sentindo se poderá afirmar que a obra de Freire trouxe uma contribuição genuína para a filosofia da educação?
    Roberto Carlos Simões Galvão

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    1. Quero agradecer sua participação. Na verdade meu artigo reflete mais as ideias e princípios norteadores da prática, do papel da História enquanto conhecimento que deva ser ministrada nas Escolas e na educação, no pensamento de Paulo Freire e não na Educação em geral. Penso que a contribuição de Paulo FReire vem na ideia da educação como prática da liberdade, de libertação da condição de oprimidos e explorados. A história, como possibilidade de mudança, como experiencia, numa concepção de sujeitos e não de objetos e de um fatalismo (determinista). Nesse sentido acredito que Paulo Freire contribui na filosofia da educação. Por isso é usado como referência em tantos trabalhos de autores como Henri Giroux, por exemplo.

      Anderson Romário Pereira Corrêa

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Boa tarde, parabenizo a apresentação do texto. Por outro lado, confesso que senti falta de uma exposição da trajetória de Paulo Freire, da sua experiência com ensino e um pouco do contexto da sua obra. Comumente, lemos e ouvimos que seus trabalhos foram mais reconhecidos em países estrangeiros do que comparado ao Brasil, onde a repercussão teria sido não apenas menor como também a rejeição mais declarada. Você concorda com essa perspectiva? Se possível, comente um pouco sobre a recepção da obra do autor na educação escolar brasileira.

    Obrigada desde já,
    Giovanna Santana.

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    1. Obrigado pela participação. Concordo com você no que se refere a falta de uma apresentação, mesmo que me rodapé, sobre uem foi Paulo Freire (uma pequena trajetória). Me declaro ignorante pra comentar sobre a recepção da obra de Paulo Freire na educação brasileira. O que posso afirmar com mais propriedade é que existem poucos estudos sobre a obra de Paulo Freire e o Ensino de História. Minha experiencia de dezesseis anos de docência (da alfabetização à pós-graduação) me diz que os educadores conhecem pouco a obra de Paulo Freire e ocorre muita distorção. Mas essa minha experiencia não vale como argumento. É um "saber de experiência feito" (senso comum) que necessita de método.
      Obrigado pela pergunta.

      Anderson Romário Pereira Corrêa

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Corrêa. Gostei de seu texto. Penso que mesmo que haja narrativa, que essa narrativa possa ser questionada. Penso que narrativas didáticas enquanto fonte podem servir de parâmetro para interpretar um conhecimento histórico.
    Pode servir como ferramenta inicial de um debate. Sinto mais ou menos uma sensação parecida ao assistir aulas de História na escola onde faço acompanhamento escolar. O objetivo é mais ou menos esse. Quase sempre tem espaço para discussão. Sem falar que são três aulas aula em cada turma diferente do Ensino Fundamental II.

    Carlos Mizael dos Santos Silva

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    1. Obrigado Carlos. Concordo contigo no sentido de utilizar as narrativas como "testemunho" de uma interpretação do passado. Inclusive penso que é possível construir narrativas que sejam "críticas" e que rompam com os modelos tradicionais (lineares, políticas e ou militares, de grandes homens (heróis)etc). Acho que é possível narrativas, principalmente para os mais pequenos, que possuam outras características (a complexidade da temporalidade, idas e vindas, que sejam sociais e coletivas, com outras sujeitos sociais e que mostrem os homens e mulheres como são (imperfeitos e mortais).
      Obrigado.

      Anderson Romário Pereira Corrêa

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  6. Boa noite! Gostei muito do seu texto, parabenizo!
    Então, vamos a pergunta?!
    A partir da leitura do texto, De acordo com as obras de Paulo Freire,Quais eram as suas concepções sobre o ensino de história ? E para ele qual a importância da história ?

    Maria Michele Da Silva Sousa

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    1. Michele Silva. Obrigado pela pergunta. a resposta a sua pergunta está na conclusão do artigo.

      "Conclusão
      O que mais Paulo Freire enfatiza em seus textos é uma concepção dialética de História (História como movimento e contradições). Escreve bastante, como não deveria deixar de ser, do saber histórico escolar. Para ele, a história é importante para “conhecer” a realidade (o presente histórico). Ele defende um saber histórico que parta das experiências, porém crítico e metódico, para atingir a “Consciência histórica”. Critica o fatalismo, os mitos e a mitificação do passado. A história para ele é multi-causal, destacando a “vontade de potencia” (discurso e instrumento das relações de poder). Em sua filosofia (histórica) Paulo Freire critica o idealismo e o determinismo, afirmando que a história é possibilidade e se manifesta no cotidiano. A História Escolar deve ser problematizada, critica o “narrativismo” de fatos, datas e nomes. A História escolar deve proporcionar práticas reflexivas através de problematizações em busca dos porquês, em fim, deve ser explicativa e responder a problemas do presente."

      Anderson Romário Pereira Corrêa.

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  7. Gostaria de parabenizar o Professor Anderson Romário Pereira Corrêa pelo desenvolvimento de uma análise tão detalhada do processo de ensino e aprendizagem de História na concepção de Paulo Freire.

    Em muitos momentos do estudo, observei pensamentos que nos trazem novos e velhos métodos sobre qual seria a melhor forma de se aplicar o estudo histórico.

    Também percebi a interligação entre fatos do presente e do passado na construção de mentes críticas e formuladoras de uma sociedade, que não obedece a ideologia de acontecimentos repetitivos ou determinantes do processo histórico.

    No caso,a prática do professor de história seria de extrema importância para a formação de uma sociedade crítica e consciente de sua participação e na construção das relações sociais, políticas e econômicas.

    Neste sentido, gostaria de saber a opinião do autor sobre como podemos aplicar o Ensino de História aprimorando visões e questionamentos críticos para a formação de cidadãos mais atuantes.

    Patrícia de Souza Santana

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  8. Obrigado Patrícia. Primeiramente penso que deve-se partir de problemas atuais, principalmente aqueles aos quais estão inseridas as comunidades escolares. A história buscar compreender de forma "arqueológica" a origem e a transformação das mesmas problemáticas em diferentes temporalidades e lugares. Em segundo lugar desenvolver didáticas ativas onde os alunos tenham que desenvolver tarefas e atividades que mobilizem a comunidade escolar.

    Anderson Romário Pereira Corrêa.

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    1. Passando para a gradecer pela contribuição Professor Anderson,
      seu trabalho veio a contribuir para uma maior reflexão sobre meus estudos e ações como professora.

      Patrícia de Souza Santana.

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  9. Eduardo Ribeiro Xavier

    Boa noite. A compreensão das ideias freirianas para a educação, e sobre tudo para o ensino de História é de fundamental importância. Ao trabalhar métodos e formas de como o ensino de História deve ser feito, Paulo Freire mais uma vez mostra como é necessário fugir da forma expositiva clássica. No entanto professor, seria possível a aplicabilidade dessa ideia em todas as escolas do Brasil? de fato essa transformação é possível? Assinado Eduardo Ribeiro Xavier

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  10. Boa Noite Professor, após a leitura do texto surgiu algumas dúvidas, como por exemplo, qual o direcionamento concedido por Paulo Freire para a interpretação de como se deve conduzir o ensino de história? Além disso, se Paulo Freire diz que, a história é teleológica, e imprevisível cessar o seu por vir, então como isso deve ser encarado pelos docentes que lecionam história ao exercerem sua profissão em seu cotidiano?
    Obrigado!
    Gustavo Simonetti Alves Pedroso

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